domingo, 13 de dezembro de 2020

Redes Sociais: Os melhores horários

Preparamos um infográfico com os horários nobres para fazer os seus posts nas redes sociais. Para cada uma delas há um horário distinto com interações e particularidades diferentes. Confira!



Os melhores horários para as redes sociais

Facebook

De segunda à sexta-feira das 13:00 as 17:00 são os melhores horários. Especialmente as quartas-feiras as 15:00 a audiência é ainda maior.

Instagram

De segunda à sexta-feira das 17:00 às 18:00 são os melhores horários. Sábados e domingos, principalmente aos domingos entre 17:00 e 18:00 há mais interações.

Pinterest

De segunda à sexta-feira das 14:00 às 16:00 são os melhores horários. O horário das 20:00 às 23:00 em dias úteis também também é muito útil para aumentar a audiência.

Twitter

De segunda à quinta-feiras das 13:00 às 15:00 são os melhores horários. Tweets com menos de 100 caracteres geram mais audiência que os tweets mais longos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Abraji completa 18 anos em meio a cenário de ameaças à liberdade de imprensa

  formação

liberdade de expressão

acesso à informação




Abraji completa hoje (07.dez.2020) 18 anos desde sua criação, quando, em um auditório lotado na Escola de Comunicações e Artes da USP, cerca de cerca de 140 jornalistas ergueram os braços concordando em iniciar o que se tornaria uma das principais organizações de jornalistas do Brasil. De lá para cá, o cenário de ameaças à liberdade de expressão e de imprensa e ao direito de acesso a informações públicas recrudesceu, mas isso só confirma a importância dos pilares que a Abraji defende desde sua fundação.

Naquele dezembro de 2002, fazia seis meses que o jornalista Tim Lopes, da TV Globo, havia sido perseguido, sequestrado, torturado e assassinado a mando do tráfico de drogas, enquanto realizava uma investigação no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro.

A criação da Abraji surgiu na segunda edição do seminário “Jornalismo investigativo: ética, técnicas e perigos”, que também havia acontecido em agosto daquele ano, no Rio de Janeiro. O evento, promovido pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, respondia aos anseios de grande parcela de jornalistas no país.

O pontapé que levou à criação da Abraji surgiu de uma troca de e-mails entre uma rede de 45 jornalistas, iniciada em setembro de 2002 pelo jornalista Marcelo Beraba, sensibilizado com a tragédia ocorrida com Tim Lopes. Confira o vídeo de Beraba relembrando as ideias que prevaleceram quando da criação da Abraji.

O objetivo era criar uma organização que protegesse e representasse os jornalistas no país e também contribuísse para o desenvolvimento da imprensa. A iniciativa recebeu, aos poucos, o apoio de entidades representativas e de departamentos de jornalismo de universidades Brasil afora. Era evidente a necessidade de uma formação contínua de repórteres e editores, criando cursos e contando bastidores de reportagem.

“Havia esforço dos sindicatos e da (ABI) Associação Brasileira de Imprensa, mas eram assistemáticos, ocasionais [...] Não se permitia uma troca de informação de como fazíamos as matérias”, explica Beraba em depoimento ao terceiro episódio do podcast Jornalismo sem trégua, criado pelo Projeto Tim Lopes.

No mesmo programa do podcast, o brasileiro Rosental Calmon Alves, diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade do Texas, lembra que, em 2002, tinha acabado de obter financiamento para tocar um projeto na América Latina e no Caribe durante quatro anos. “Que era justamente para ajudar jornalistas na capacitação e na organização”, relembra Alves.

“Tínhamos ali os melhores repórteres do Brasil, todos ocupados. Percebi desde o começo que ela (Abraji) não se consolidaria, se não tivesse uma administração. Então eu me ofereci para pagar uma pessoa que fosse o gerente da organização”, complementa o jornalista e professor.

Marcelo Soares, o primeiro gerente da Abraji remunerado com dinheiro da Fundação Knight, avalia como a fundação de uma associação, nos moldes da americana IRE, criada em 1975, nos Estados Unidos, impactou o jornalismo brasileiro.

“O fato de a morte dele (Tim Lopes) ter acordado os jornalistas para a necessidade de treinamento e técnica de segurança foi uma coisa nova no Brasil. Até então quem falava para os jornalistas eram as empresas, as faculdades, de maneira muito teórica, ou os sindicatos, apenas pela questão  trabalhista. Aquela tragédia acabou abrindo os nossos olhos sobre o quanto a gente precisava se profissionalizar”.

Na maioridade, a Abraji atua sob três pilares: aprimoramento profissional dos jornalistas, defesa do direito de acesso a informações públicas e defesa da liberdade de expressão. 

A luta por um jornalismo de qualidade e o fortalecimento da democracia permanecem como objetivos mais amplos.

“O aniversário de 18 anos da associação se dá num momento de enormes desafios para o jornalismo, no qual temos sido convidados pelas circunstâncias a estarmos à altura da ‘maioridade’ e nos colocarmos na linha de frente da defesa dos repórteres e da reportagem, ao lado de outras associações de classe, sindicatos, empresas e instituições comprometidas com a democracia”, diz Marcelo Träsel, presidente da Abraji. 

O que a Abraji fez em 2020

Durante a pandemia do novo coronavírus, a Abraji promoveu quatro cursos gratuitos. Foram 5.538 profissionais e estudantes treinados, de todas as regiões do país, totalizando mais de 100 horas-aula. A associação também realizou cinco webinários com convidados nacionais e internacionais e traduziu manuais e reportagens.

A Abraji colocou no ar, de forma virtual, um dos maiores eventos de jornalismo da América Latina: a 15ª edição do Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. Quem participou teve direito a assistir, de graça, a mais de 50 horas de minicursos, palestras e bastidores de investigações premiadas. Foram mais de 10 mil inscritos.

Além da formação continuada, a Abraji monitora os ataques à imprensa (violência, censura, agressões e assédio on-line) e envia os alertas ao Voces del Sur, que faz um mapa das violações contra profissionais de comunicação em 14 países da América Latina. E acompanha avanços e retrocessos no cumprimento da Lei de Acesso à Informação.

Neste ano, a organização passou a acompanhar casos de jornalistas bloqueados por autoridades no Twitter e, por meio de um convênio com a OAB, orienta profissionais que sofreram hostilidades no ambiente digital.

Conheça um pouco mais sobre os projetos da Abraji

CTRL+X - Monitora tentativas judiciais de retirada de conteúdo. Por meio da ferramenta, por exemplo, é possível saber quem são os políticos que movem ações judiciais contra jornalistas e comunicadores.

Achados e Pedidos - Monitora o cumprimento da Lei de Acesso à Informação (LAI), facilita o acesso de jornalistas a pedidos já feitos, evitando solicitações repetidas à administração pública. O projeto criou uma base de dados extensa, com mais de 100 mil pedidos, o que possibilita análises sobre a taxa de resposta satisfatória de cada órgão.

Publique-se - Ferramenta de busca que indexa milhares de documentos de processos judiciais nos quais há políticos envolvidos como partes. Recentemente, o projeto revelou 451 candidatos nas eleições municipais deste ano que possuem processos na Justiça.

CruzaGrafos - Ferramenta gráfica de software livre para verificações cruzadas e investigações avançadas de dados. Na prática, ao lidar com uma grande base de dados, os jornalistas vão conseguir visualizar conexões entre pessoas, empresas, políticos, instituições e dados públicos.

Comprova - Coalizão que reúne jornalistas de 28 diferentes veículos de comunicação para descobrir e investigar informações enganosas, inventadas e deliberadamente falsas. Em 2020, incorporou à iniciativa oito coletivos de periferia de todas as regiões do Brasil.

Tim Lopes - Projeto que visa a não deixar impunes assassinatos contra jornalistas, em especial no interior do país. Desde que foi criado, em 2017, produziu documentários e reportagens sobre alguns dos crimes mais simbólicos contra comunicadores e repórteres do Brasil. Em 2020, lançou a primeira temporada do podcast Jornalismo sem trégua.


https://www.abraji.org.br/noticias/abraji-completa-18-anos-em-meio-a-cenario-de-ameacas-a-liberdade-de-imprensa


objETHOS lança “Ética Jornalística e Pandemia: entrevistas com especialistas”


E sim, o e-book é de graça!








É isso mesmo o que você leu: depois do Guia de Cobertura Ética da Covid-19, lançamos hoje mais um e-book! Ética Jornalística e Pandemia: entrevistas com especialistas já está entre nós. Para baixar, clique aqui!

Como o título sugere, ouvimos 22 pesquisadores brasileiros e internacionais, além de jornalistas de vários veículos (agências Bori e MuralAlma PretaFolha de S.PauloJornal da USPLagom Data e Open Knowledge Brasil).

São cinco seções com temas que vão da leitura crítica sobre a cobertura da pandemia a relatos de profissionais que atuam no front da crise sanitária. Também abordamos desinformação e transparência, desafios do jornalismo científico e condições de trabalho dos jornalistas.

Ética Jornalística e Pandemia: entrevistas com especialistas pode ser utilizado por empresas de jornalismo, estudantes, jornalistas, editores e pesquisadores.

Não espalhe o vírus! Espalhe a palavra!


Ética Jornalística e Pandemia: entrevistas com especialistas é um produto do 
Observatório da Ética Jornalística (objETHOS), projeto do Departamento e 
Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de 
Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Brasil.

Xingamentos, comentários ou palpites? Solte o grito aqui: objethos@gmail.com


https://objethos.substack.com/p/objethos-lana-tica-jornalstica-e

domingo, 6 de dezembro de 2020

10 filmes para quem gosta ou quer fazer Jornalismo

Lista contém filmes indicados e premiados no Óscar, como Cidadão Kane, Spotlight e The Post.

Por Adriano Lesme , Rafael Batista , Rafael Batista

Panama Papers mostra como o big data pode ser usado no Jornalismo 

Está pensando em fazer Jornalismo? Preparamos uma lista de 10 filmes sobre a profissão, para te ajudar na escolha da carreira. A relação tem filmes antigos e recentes que mostram os bastidores das várias áreas do Jornalismo.


10 filmes sobre Jornalismo:

1 – Cidadão Kane
2 – Boa Noite e Boa Sorte
3 – Zodíaco
4 – The Post
5 – Todos os Homens do Presidente (1976)
6 – Frost/Nixon (2008)
7 – O Abutre (2014)
8 – Spotlight: Segredos Revelados (2015)
9 – The Panama Papers (2017)
10 – Tropa de Elite 2: o Inimigo agora é Outro (2010)

The Panama Papers (2017)

O filme conta a histórica real dos dois jornalistas alemães que conseguiram revelar manobras de evasão de divisas após terem acesso a milhões de documentos da Mossack Fonseca, uma sociedade de advogados panamenha que administra empresas offshore. O resultado dessa investigação mostrou que grandes corporações, artistas, políticos e personalidades do mundo todo usavam os serviços da Mossack Fonseca.

Este filme, que está disponível somente no Netflix, é muito importante para quem deseja entrar na profissão porque mostra o uso do big data no Jornalismo. Atualmente, as redações do mundo todo estão investindo em tecnologia para análise e cruzamento de dados.

Cidadão Kane (1941)

Cidadão Kane é um dos filmes mais exibidos nas faculdades de Jornalismo Crédito: reprodução

Inspirado na vida do milionário William Randolph Hearst, magnata estadunidense dono de uma grande rede de jornais, Cidadão Kane é narrado através de memórias pesquisadas por um jornalista. Apesar de se pautar na história de Hearst, no filme o personagem principal se chama Charles Foster Kane, que vai de garoto pobre do interior a dono de um império de jornalismo e publicidade.

No enredo do filme, Jerry Thompson é o jornalista responsável por investigar a vida de Kane, após sua morte, entrevistando as pessoas mais próximas a ele. Além de contar a história do protagonista, Thompson tem a missão de descobrir o significado de sua última palavra em vida: Rosebud.

Lançado em 1941, conquistou o Oscar de Melhor Roteiro Original no ano seguinte. Apesar do prêmio, o filme só alcançou sucesso de público ao ser relançado em 1956.

Boa Noite e Boa Sorte (2006)

 

Boa Noite e Boa Sorte é sobre a liberdade de expressão na TV Crédito: reprodução

Dirigido por George Clooney, Boa Noite e Boa Sorte é ambientado na década de 1950 e narra as denúncias de um âncora de TV contra um Senador da República que caçava comunistas. Diante do confronto com o político, Edward R. Morrow, que tem um programa diário na TV aberta, trava uma incansável batalha pela liberdade de expressão.

As reportagens exibidas pelo jornalista e sua equipe de repórteres põe em xeque as táticas usadas pelo governo para esfriar omovimento comunista que polarizou o mundo ao final da Segunda Guerra Mundial, se contrapondo ao capitalismo. Os debates e denúncias terminam na queda de Joseph McCarthy, principal alvo de Edward Morrow. 

Premiado no Festival de Veneza em 2005, Boa Noite e Boa Sorte também foi indicado ao Oscar 2006 nas categorias de melhor filme e melhor roteiro, entre outras. Apesar de ter sido produzido na era da TV em cores, o filme opta pela estética do preto e branco, se aproximando da realidade em que se passa.

Zodíaco (2007)

Repórter e cartunista de um jornal tentam decifrar a carta do serial killer Zodíaco Crédito: reprodução

Zodíaco é ambientado nos Estados Unidos dos anos 60 e 70. Um serial killer envia cartas encriptografadas para três jornais assumindo assassinatos e ameaçando cometer outros se essas cartas não fossem publicadas. O cartunista de um dos jornais (Jake Gyllenhaal) decifra as cartas e resolve investigar a identidade do assassino, ajudado pelo repórter policial (Robert Downey Jr.).

O filme mostra os riscos e desafios do jornalismo investigativo, além da responsabilidade da imprensa ao divulgar informações que podem causar pânico e colocar pessoas em perigo.

The Post – A Guerra Secreta (2017)

 

Redações dos jornais nos anos 70 são cenários do filme The Post Crédito: reprodução

Indicado ao Oscar 2018 de melhor filme, com um elenco repleto de estrelas como Meryl Streep e Tom Hanks, The Post – A Guerra Secreta relata o dilema real que viveu o jornal The Washington Post no início da década de 70.

O jornal estava prestes a entrar na bolsa de valores, para atrair investidores e ganhar fôlego financeiro, quando vazaram dados secretos sobre a Guerra do Vietnã, nos quais mostravam que o governo americano havia mentido para a população. A divulgação desses dados colocaria o jornal nos tribunais e os donos poderiam ser presos, o que causaria um impacto financeiro negativo.

O filme é importante para o Jornalismo porque mostra o conflito de interesse entre os donos de jornais, editores e jornalistas, que têm o dever de informar a população, mas ao mesmo tempo dependem dos recursos financeiros.

Todos os Homens do Presidente (1976)

 

Dustin Hoffman e Robert Redford atuam juntos em Todos os Homens do Presidente Crédito: reprodução

O filme, de cunho histórico, se passa nos Estados Unidos no início da década de 70 e relata a investigação jornalística que culminou na renúncia do então presidente Richard Nixon. Pautado na realidade, o longa exibe cenas históricas combinadas com aquelas que foram gravadas por atores.


O roteiro destaca a história de Robert Woodward e Carl Bernstein, também jornalistas do Washington Post, que se aventuram em uma série de pesquisas sobre a invasão no edifício Watergate, meses antes da reeleição de Nixon. No prédio funcionava o principal comitê de campanha dos Democratas, que tinham George McGovern como candidato a presidente. Logo suspeitou-se de espionagem política por parte dos republicanos.

Mesmo com a reeleição, os jornalistas se dedicaram a investigar o caso e descobriram o envolvimento do presidente, do FBI e da CIA no caso. O filme narra especialmente a saga desses dois profissionais que acabam se deparando com uma rede de espionagem e lavagem de dinheiro.

Frost/Nixon (2008)

David Frost entrevista o ex-presidente Richard Nixon, em Frost/Nixon Crédito: reprodução

 

A história do filme acontece três anos depois da renúncia de Richard Nixon. O apresentador britânico David Frost tem a ideia de entrevistar Nixon e vender a entrevista para os telejornais. Nixon aceita ser entrevistado depois de receber 600 mil dólares e também porque acredita ser uma oportunidade de limpar sua imagem e retornar à política, já que ele não enxergava Frost como um “jornalista perigoso”.

O filme Frost/Nixon mostra a “guerra” oculta entre entrevistado e entrevistador e a importância do jornalista ser bem informado e habilidoso na hora de formular suas perguntas para conseguir a notícia.

O Abutre (2014)


Jake Gyllenhaal interpreta o ganancioso Luis Bloom, em O Abutre Crédito: reprodução



Também estrelado por Jake Gyllenhaal, O Abutre conta a história de um jovem que entra no mercado independente do jornalismo policial, após não conseguir um emprego formal. Ele e seu assistente começam a filmar crimes e acidentes de trânsito para vender para os jornais televisivos. Com o tempo, ele percebe que pode ganhar mais dinheiro “fabricando” as notícias.

O Abutre nos faz refletir sobre o sensacionalismo dos telejornais policiais, tão comuns no Brasil, e o interesse do ser humano em acontecimentos trágicos e mórbidos.

Spotlight: Segredos Revelados (2015)


Rachel McAdams, Michael Keaton e Mark Ruffalo são jornalistas no filme Spotlight Crédito: reprodução


Vencedor do Óscar 2016 de melhor filme, Spotlight narra a investigação que a equipe do jornal The Boston Globe fez sobre os casos de pedofilia e abuso sexual cometidos por membros da arquidiocese católica de Boston. Essa investigação foi realizada no começo dos anos 2000 e rendeu à equipe do jornal o Prémio Pulitzer em 2003. 

Um fato importante do filme é que ele mostra que às vezes o jornalista precisa deixar de lado suas crenças e ideologias para divulgar a verdade. Também relata a influência da Igreja na imprensa e em outros setores, como o jurídico e o político.

Tropa de Elite 2: o Inimigo agora é Outro (2010)

 


Atriz Tainá Müller interpreta uma repórter no filme Tropa de Elite 2

Apesar de não tratar especificamente sobre jornalismo, o filme Tropa de Elite 2 ilustra a difícil realidade da qual passam os jornalistas brasileiros. O Brasil é um dos países mais perigosos para a profissão, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

No filme, uma repórter e um fotógrafo de um jornal são assassinados pela milícia após descobrirem a relação dela com o governador do Rio de Janeiro. O jornal não se preocupa em denunciar o assassinato, pois depende da verba do governo para funcionar. No Brasil, os maiores anunciantes dos jornais são os governos municipais, estaduais e federais.

https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/orientacao-vocacional/10-filmes-sobre-jornalismo.htm

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Quais os principais desafios da radiodifusão na era digital?



Escrito em: 23 de outubro de 2018 por Bruno Faria

A era digital está diretamente associada à otimização dos fluxos de informação ao redor do mundo. Nos últimos anos, ela tem modificado sistemas, pensamentos, ferramentas, comportamentos e formas de consumo. Diante desse cenário mutável, a radiodifusão precisou se adaptar e passar por importantes transformações.

Quer saber mais sobre o assunto? Pensando em ajudar você a entender melhor esse processo, listamos alguns dos principais desafios da radiodifusão na era digital. Continue a leitura e confira!

Atualização da legislação

No Brasil, existem algumas leis que foram criadas especificamente para regulamentar a radiodifusão. Elas são importantes para definir o tipo de conteúdo que pode ser veiculado, o processo de concessão pública de espaços de comunicação, entre outras coisas.

Em março de 2017 foi sancionado um novo marco regulatório com o objetivo de desburocratizar e, assim, simplificar os processos de renovação e transferência de outorgas das emissoras de rádio e TV.

Os gestores precisam estar sempre atentos a essas mudanças na legislação para evitar problemas judiciais e adotar sempre as melhores práticas para o bom funcionamento dos meios de comunicação.

Concorrência com as novas tecnologias

A transformação digital vivida pelo mercado de comunicação e consumo de conteúdo nos últimos anos gerou um importante desafio para a radiodifusão: o surgimento de novas tecnologias como potentes concorrentes.
Empresas privadas e transnacionais de telecomunicação como as redes sociais, aplicativos e os smartphones, têm ocupado um lugar de destaque na vida dos consumidores e o setor de radiodifusão precisa trabalhar estrategicamente para manter a sua audiência e posicionamento no mercado.

Itens de infraestrutura

Para se adaptar a esse novo cenário tecnológico, as emissoras de rádio e TV precisam investir em itens de infraestrutura, como capacitação profissional dos funcionários, equipamentos adequados e ferramentas que auxiliem no processo de modernização.
A nova ordem é investir no digital. Por isso, os meios de comunicação precisam se equipar com todo o material necessário para realizar a digitalização dos conteúdos. Além disso, a internet se tornou uma ferramenta cada vez mais necessária para o crescimento das empresas nesse novo cenário mercadológico.

Comportamento das novas gerações

Pesquisas de consumo midiático mostram que os hábitos das novas gerações estão mudando. Se antes o rádio era um dos principais meios de comunicação do brasileiro, esse hábito está diminuindo entre os mais jovens. A digitalização dos canais de mídia, além de recursos como a internet, jogos eletrônicos e smartphones são os principais responsáveis por essa transformação.

Para conquistar esse público para a radiodifusão, mantendo esses canais populares e relevantes, é preciso investir em estratégias de convergência, interatividade e mobilidade dos dispositivos de comunicação, indo muito além das emissoras de rádio tradicionais.

Como você pode perceber, as transformações digitais vividas nos últimos anos trouxeram vários desafios para a radiodifusão no Brasil. E para manter as empresas em funcionamento e crescimento, os gestores precisam se adaptar o quanto antes às novas exigências do mercado.


https://teletronix.com.br/blog/quais-os-principais-desafios-da-radiodifusao-na-era-digital/