quarta-feira, 5 de maio de 2021

Guia prático para apresentar um bom seminário

 08 de Janeiro de 2019 11

Aluna de Psicologia e professor de História da Comunicação dão dicas para apresentar um bom seminário



A timidez é um dos maiores obstáculos na hora de apresentar um seminário

  • Aprenda a organizar a sua pesquisa e prender a atenção dos seus colegas de classe.

  • O problema pode começar durante a pesquisa, passar pela organização da apresentação e chegar até a timidez na hora de falar em público.

  • Confira o guia prático para apresentar um bom seminário.

Uma das grandes dificuldades dos alunos é a de apresentar um bom seminário. O problema pode começar durante a pesquisa, passar pela organização da apresentação e chegar até a timidez na hora de falar em público. Para ajudar você, a Universia Brasil conversou com uma aluna de psicologia da Universidade de Guarulhos e o professor de História da Comunicação da Faculdade Cásper Líbero para descobrir como você pode vencer suas dificuldades e apresentar um bom seminário.Segundo o professor Carlos Costa, professores esperam que os alunos “façam a pesquisa, se aprofundem no tema, organizem as ideias e aprendam com isso mais do que aprenderiam numa simples aula onde o professor fala e o aluno presta atenção”. Para atingir esse objetivo, confira o guia prático para apresentar um bom seminário:

Guia prático para apresentar um bom seminário

1. Organize a sua pesquisa

Para a aluna de psicologia Mayara Pompeo, a dica é organizar a sua pesquisa em tópicos. "Esses tópicos são coisas que eu gostaria de saber, as curiosidades e utilidades do assunto", conta a estudante. Depois de compreender qual é o tema proposto para o seminário, encontre as palavras-chaves da pesquisa e monte tópicos que vão ajudar você na hora de aprofundar o tema.

2. Fontes online

Pesquisar o tema na internet é mais rápido do que em livros, mas você deve tomar muito cuidado na hora de utilizar sites e blogs. O professor Carlos conta que já recebeu trabalhos com fotografias de personagens que nasceram e morreram antes da própria invenção da fotografia. Ainda para ele, "a internet é uma fonte interessante desde que o aluno tenha senso crítico. Ela é um recurso inicial para fazer uma varredura do que já existe online sobre o tema; é o ponto de partida para que o aluno vá até a biblioteca, utilize livros e encontre sites específicos para desenvolver o tema."

Por isso, comece a sua pesquisa na internet, mas não deixe de procurar livros indicados pelo professor e até pelos blogs que você encontrou. Antes de incluir as fontes online no seu trabalho, faça uma análise crítica do conteúdo para comprovar a sua veracidade.

3. Memorize

Essa é a hora de tornar o seu seminário algo divertido. A estudante entrevistada conta que, para memorizar o conteúdo do trabalho, ela lê os textos e pratica sua dicção enquanto faz alguma atividade rotineira. "Eu resumo a minha pesquisa e leio em voz alta enquanto lavo a louça, tomo banho ou mexo com água", ela diz e acrescenta que por mais que pareça um hábito estranho, associar o conteúdo com algo que você faz no dia-a-dia ajuda você a memorizar o assunto para o seminário.

4. Utilize recursos audiovisuais

O professor da Cásper Líbero recomenda a utilização de recursos audiovisuais para reter a atenção dos estudantes. Segundo ele, "nós tivemos uma época em que as pessoas eram capazes de ouvir durante horas a fala de um pregador. Hoje em dia, a atenção das pessoas se dilui depois de cinco minutos de uma fala monopólica". Monte apresentações no PowerPoint e leve vídeos relevantes para o assunto, dessa forma o seu seminário será muito mais interativo e, além disso, você poderá recorrer a esses recursos caso se esqueça de alguma informação.

5. Vença a timidez

timidez é um dos maiores obstáculos na hora de apresentar um seminário. "É uma questão de treinamento. Para você falar bem, você precisa raciocinar bem, ter ideias claras e segurança sobre o tema proposto", diz Carlos Costa, que recomenda a organização de ideias para formar uma narrativa lógica. Lembre-se de que no momento do seminário você já fez a sua pesquisa, já estudou sobre o tema e domina o assunto proposto, sendo capaz de fazer uma ótima apresentação.

Para vencer a timidez, Mayara recomenda que você faça atividades que envolvam a interação com outras pessoas. Ela diz: "Uma ótima ideia é começar a fazer aulas de teatro ou música, na verdade qualquer tipo de atividade que envolva muitas pessoas. Assim, você não vai pensar que está incomodando os outros alunos e nem ter vergonha de apresentar na frente deles."


http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2013/06/14/1030532/guia-pratico-apresentar-um-bom-seminario.html

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Podcast e rádio: você sabe qual é a diferença?

 DANIVAL SIMIM 






Índice 


Com o advento da tecnologia, em especial a internet, a produção de conteúdo alcançou o seu ápice. Por meio dela, qualquer indivíduo que possua uma mensagem a ser dita e queira passá-la para um número significativo de pessoas consegue obter voz. É justamente em meio a esse contexto que surgiram os podcasts. Mas, você já sabe do que eles se tratam? Conhece a diferença entre podcast e rádio? 

Apesar de possuírem características em comum, ambos foram criados para suprir diferentes necessidades. Para entender melhor sobre o que estamos falando e conhecer as principais diferenças entre podcast e rádio, continue conosco e boa leitura!

O que é podcast?

Os podcasts são mídias voltadas para a transmissão de informações na internet. De modo geral, são como programas de rádio, mas seus conteúdos são produzidos sob demanda e podem ser acessados pelo ouvinte quando ele quiser — basta clicar no play ou até mesmo baixar o episódio. 

O termo foi originado a partir da junção das palavras iPod (tocadores de áudio digital produzidos pela Apple) e broadcast (transmissão via rádio), tendo feito a sua primeira aparição em 2004 — sendo assim, engana-se quem pensa que os podcasts são novidades. 

Existem podecasts sobre os mais diversos temas e tipos de assunto. Entre os mais comuns, podemos citar: 

  • informativos;
  • humorísticos;
  • educacionais;
  • políticos;
  • esportivos;
  • literatura;
  • variedades;
  • games;
  • cinema;
  • TV. 

As durações dos programas podem variar bastante, indo de conversas de cinco, dez, quinze minutos até discussões que se estendem por mais de três horas, para a felicidade dos amantes desse tipo de mídia. 

Podcast vs Broadcast

Como mencionamos, o podcast é uma modalidade de transmissão de informações via internet. O broadcast, por outro lado, é a transmissão de conteúdos pelos meios mais tradicionais de comunicação, como rádio e televisão. Sendo assim, é necessário cuidado para não confundir podcasting com broadcasting

Lembre-se também de que o primeiro está relacionado à produção de conteúdo sob demanda e o segundo à possibilidade de transmitir em massa, como é o caso das rádios e webrádios, por exemplo, onde várias pessoas estão escutando àquela programação pré-determinada, na mesma hora. 

Afinal, qual a diferença entre podcast e rádio?

Embora neste artigo descrevemos os podcasts como espécies de programas de rádio, é preciso ressaltar que ambas as modalidades não correspondem a uma mesma coisa. A começar, podemos falar sobre a forma em que podcast e rádio são acessados pelos ouvintes. 

Para escutar uma determinada estação de rádio, é preciso sintonizá-la em um aparelho radiofônico. No caso das web rádios ou das estações tradicionais que já trabalham com a transmissão online, basta contar com um dispositivo que possua acesso à internet e acessar o website ou aplicativo em questão. 

Já para escutar a um podcast, é possível tanto fazer o streaming quanto baixar o arquivo correspondente ao programa e escutá-lo em um player — além disso, nos dias de hoje, é possível contar com o auxílio de uma série de aplicativos para se ouvir podcasts diversos diretamente em seu smartphone. 

Outra diferença entre podcast e rádio está nas possibilidades de transmissão. Enquanto o primeiro é caracterizado pela divulgação de conteúdos on demand — ou seja sob demanda, no qual o usuário pode decidir quando, de onde e qual episódio desejam escutar —, o segundo oferece a possibilidade de escutar aquilo que está sendo transmitido naquele momento. 

Além disso, enquanto grande parte dos programas de rádio possuem como características principais a instantaneidade e a possibilidade da transmissão ao vivo, um podcast exige toda uma preparação antes de seu lançamento, sendo previamente gravado e editado. 

Contudo, mesmo tendo em mente essas informações, é um equívoco pensar que rádio e podcasts são modalidades concorrentes e que não podem se complementar. É sobre isso que falaremos no tópico a seguir!

Podcast e rádio são necessariamente concorrentes?

É fato que o modo em que as pessoas consomem conteúdos audiovisuais mudou bastante — se para assistir a um determinado programa de televisão antigamente, por exemplo, era preciso sentar em frente ao aparelho no horário determinado pela grade, hoje, é possível decidir quando e de onde acompanhar cada um dos episódios. 

A TV, o cinema e a música já acompanharam essa mudança, portanto, chegou a hora de adaptar o rádio à esse novo comportamento do consumidor, no caso, do ouvinte.

Até mesmo para a sua própria evolução, é preciso que o rádio comece a produzir conteúdos que atendam a diversidade da sua audiência, sem apenas replicar os programas de sua grade em plataformas que proporcionam o download. Mas, como fazer isso? Aqui, a resposta é clara: por meio dos podcasts!

Para aumentar o alcance e ainda proporcionar ao ouvinte os conteúdos a serem acessados sob demanda, algumas das principais rádios internacionais já estão na linha de frente produzindo alguns dos mais populares podcasts ao redor do mundo — como é o caso da gigante britânica BBC, por exemplo.

Por outro lado, grande parte das estações brasileiras tanto tradicionais quanto online continuam a focar todos os seus esforços apenas no broadcast. Para fazer diferente, aumentando não só o seu alcance como também fidelizando ouvintes, aposte na criação e divulgação dos podcasts em sua emissora.

Existem várias possibilidades de fazer com que isso aconteça, aproveitando toda a liberdade que o formato proporciona. 

Se você realizou uma entrevista com um convidado que rendeu bastante assunto, passe parte dela na programação e disponibilize-a na íntegra em formato de podcast. O mesmo pode ser feito caso a sua rádio seja educativa e tenha produzido um debate estilo mesa redonda, por exemplo.

E aí, entendeu a diferença entre podcast e rádio? Como você pode perceber, apesar de suprirem diferentes demandas, nada impede que ambos se unam para agradar ainda mais os consumidores dessas mídias. Sendo assim, que tal criar um podcast para sua rádio? Considere as informações do post, use a criatividade e surpreenda os seus ouvintes! 


Danival Simim é sócio fundador da Maxcast. Apaixonado por rádio, marketing, tecnologia e café. Seu principal objetivo é manter plataformas de rádio fáceis de serem utilizadas.


Podcast e rádio: você sabe qual é a diferença? (maxcast.com.br)

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